Agora é que é a sério!

O plano era conseguir ter uma boa base de treino até março para depois entrar nas últimas 12 semanas de preparação específica e conseguir apresentar-me na partida dos 160k+ nas melhores condições. Não está a correr bem, as últimas duas semanas foram muito más, mas vamos reformular e não desanimar com as contrariedades. A idade começa a não ajudar muito e a disponibilidade não é a melhor, mas tenho a confiança que a preparação vai melhorar e agora entrar no planeado.
O plano gizado foi simples: de novembro e até março a ideia era criar uma boa base de treino semanal, aumentar o tempo de treino e de corrida e ver como conseguia adaptar a vida para conseguir correr umas 4 vezes por semana. Depois em março, começar um treino mais específico para os grandes dias (não é grande dia porque certamente que vou demorar quase dois dias a fazer os 160k). Aumentar o desnível, o que não é difícil para quem vive na Covilhã, fazer uns treinos longos em montanha e conseguir juntar um treino de séries a cada 15 dias.
Consegui correr pelo menos três vezes na maioria das semanas, aumentei a resistência e sinto-me bem fisicamente, tirando a dor da ferida no joelho da queda no free trail do Folgosinho. Agora é continuar a correr, estas duas semanas foram para ganhar balanço...

O free trail do Folgosinho fez-me pensar um pouco. Corri descontraidamente e muito à-vontade nas descidas (excepto a última) e nas partes a direito. A subir estava lento, talvez lento demais, com as costas a queixarem-se da falta de treino abdominal. Tomei nota mental para não descurar esse reforço muscular. Na última descida aconteceu o tralho. Fiquei no chão com uma cãibra na perna esquerda e com o joelho a faltar-lhe um bom pedaço de pele. Depois levantei-me e tive vómitos, fiz rapidamente uma repetição mental da queda e certifiquei-me que não tinha batido com a cabeça. Recompus-me e voltei à corrida trilho abaixo. Trilho com muita lama, não demorou muito para escorregar, e quase cair novamente. Foi suficiente para perceber que o divertimento de descer rapidamente por aquele single trail tinha que acabar. Até à meta descontraidamente. Não estava à espera da "sova" que levei. As dores musculares nos seguintes dias não eram poucas, e foi isso que me fez pensar: se em pouco mais de 22 quilómetros fico assim, não chego aos 160. Relativizei: o frio do dia, o ter estado doente a semana anterior, pouco descanso na semana anterior e no dia, tudo contribuiu para isso, mas tomei a nota mental:
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